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Góticas

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Sou o que sou

Porque vivo da minha maneira...


Você procurando respostas olhando pro espaço


E eu ta o ocupado vivendo...


Eu não me pergunto


Eu faço!


Raul Seixas
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Porfirias

Porfirias são um grupo de distúrbios herdados ou adquiridos que se manifestam através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas (certas pessoas fantasiam essas complicações neurológicas como “sede por sangue”). Os pacientes tendem a ter um canino mais acentuado e urina escurecida pela perda de substâncias sangüíneas. Muitas famílias nobres acometidas pela doença (que é hereditária) acabavam compensando a perda de sangue bebendo o sangue dos animais de seus matadouros (hoje existem outros tratamentos para normalizar as enzimas sangüíneas). As porfirias eritropoiéticas afetam primariamente a pele, levando a fotossensibilidade, bolhas, necrose da pele e gengivas, prurido e edema.
Em algumas formas de porfiria, o acúmulo de precursores do heme excretados pela urina podem mudar sua cor, após exposição ao sol, para um vermelho ou marrom escuros, ocasionalmente até um tom de púrpura. Também pode haver acúmulo dos precursores nos dentes e unhas, levando-os a adquirir uma coloração avermelhada.
O termo porfiria deriva da palavra grega πορφύρα,porphura, significando “pigmento roxo”, que é uma referência à coloração arroxeada dos fluidos corporais dos pacientes durante um ataque.
Quanto ao mito, deve-se a “porfiria cutânea tarda que apresenta-se clinicamente como uma hipersensibilidade da pele à luz, levando à formação de lesões, cicatrização e desfiguração. A anemia, a pele clara e a sensibilidade à luz são características do mito do vampiro, enquanto que desfigurações em casos mais avançados, acompanhados de distúrbios mentais e aumento da pilificação (crescimento de pêlos) em áreas como a fronte, poderiam ter levado ao surgimento consecutivo do mito do lobisomem.
Os ataque da doença podem ser desencadeados por drogas (como barbitúricos, álcool, drogas, sulfa, contraceptivo oral, sedativos e certos antibióticos), outros agentes químicos e certos alimentos. O jejum também pode desencadear os ataques, pela queda na glicemia.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Homossexuais

Vivemos num mundo em que, por um lado, nos deparamos com o movimento sócio-político-cultural dos ativistas gays e, por outro, o movimento dos neo-nazistas (grupos com raízes nazistas) - ambos influenciam toda a sociedade.

Os ativistas gays propagandeiam as maravilhas da vida gay - conquistaram a mídia, e usam o mundo acadêmico (parte das “Ações Afirmativas das minorias sociais para a garantia dos Direitos Humanos) para realizarem o projeto de “homossexualização da sociedade”. Os neo-nazistas atuam de forma a limpar, purificar e higienizar. Prontos para exterminarem os que vivenciam a homossexualidade da face da terra é possível que sejam os responsáveis por assassinatos diversos aos mesmos.

No passado, os neo-nazistas estiveram mais fortalecidos – certamente vão continuar utilizando formas mais sutis de discriminação. Será que serão “exterminados” pelo movimento pró-gay? Não. Tanto as idéias neo-nazistas, quanto as pró-gays continuam vivas no contexto social, que por sua vez atravessam os diversos contextos grupais e individuais e se influenciam mutuamente. De que maneira podemos identificar estas manifestações

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Stoker baseou a história em um personagem real: Conde Vlad, também conhecido como empalador. Era um general do exército que empalava os seus inimigos em uma lança e os deixava escorregar lentamente de uma ponta à outra. Fato que aparece em uma cena maravilhosa logo nos primeiros momentos do filme. Quando também descobrimos que sua amada morreu e ele renuncia a igreja se transformando em um vampiro. Sua idéia é abraçar a imortalidade e esperar a reencarnação de sua amada.
Até que o momento chega, e a reencarnação é a noiva de Jonathan Hacker (Keanu Reeves), Mina (Wynona Ryder). Hacker é enviado para Transilvânia para cuidar da aquisição de algumas propriedades que Drácula (Gary Oldman) está fazendo em Londres. Hacker acaba prisioneiro enquanto Dracula vai tentar conquistar (ou reconquistar?) sua amada. Para se alimentar e permanecer jovem, ele ataca Lucy, a melhor amiga de Mina. O médico dela chama um professor Van Helsing (Anthony Hopkins) para ajudar no caso, formando um grupo disposto a perseguir e matar Dracula.

segunda-feira, 16 de abril de 2012


A bruxaria e os cultos femininos são tão antigos quanto o tempo. No Paleolítico, o corpo da mulher era sagrado, divino por natureza, mistério, a anima mundi. As mulheres eram para muitos antropólogos e mitólogos as portadoras do saber e poder Mágico. Tanto é que há mitologias em todo o globo tratando do processo que os homens tiveram que encetar para tentar controlar este poder. Em resposta a este poder foram criada as sociedades secretas exclusivamente masculinas, similares à maçonaria de hoje. 

Sabemos que os deuses dos vencidos são os demônios dos vencedores, e com o arquétipo feminino não foi diferente. Para as culturas antigas o vampirismo estava intimamente associado ao feminino: Lâmia, Lilith e uma infinita turba de lascivas e demoníacas entidades femininas. 


quarta-feira, 21 de março de 2012

           
Pode-se dizer que Wicca é a bruxaria dos nossos tempos, também chamada de bruxaria neopagã. Foi fundada por Gerard Gardner por volta de 1940, mas isto só veio a público mais de uma década depois em 1954.
           A maior surpresa sobre a bruxaria, para a maioria das pessoas, é que “os wiccanos não são adoradores do diabo”, “nem instrumento do poder do mal”.
          Veneram uma entidade feminina. Uma Deusa. Conhecida por vários nomes. Entre eles podemos citar: Ceridwen, Gaia, Astarte, Atenas, Brígida, Diana, Isis, Melusine, Afrodite e por muitos outros nomes divinos.
Veneram também um Deus. O Grande Deus Cornífero, também conhecido por: Cernunnos, Attis, Pã, Daghda, Fauno, Frei, Odin, Lupercus e por muitos outros nomes.  
         Talvez por interferência do cristianismo e sua “Santa Inquisição” as bruxas passaram a figurar no folclore em todo o mundo sempre vistas como coisas bizarras ou do mal. Aqui estou, na condição de bruxa, para mostrara verdadeira realidade e proteger a dignidade dos bruxos que ainda existem e que agora estão se multiplicando em todo o mundo. Começo explicando a origem do nome wicca ou wicce, palavra de raiz anglo-saxã, que significa moldar ou as pessoas que moldam suas vidas.
          A wicca é uma religião de origem xamânica, com traços celtas, embora existam vários panteões que podem ser seguidos. Ao contrário do que muitos imaginam, a Wicca é baseada na vida e no amor.  Os Wiccanos procuram entrar em harmonia com a natureza e respeitar e cuidar do nosso planeta.
         Os Wiccanos acreditam que tudo é formado por dois pólos opostos: a Deusa Tríplice e o Deus Cornífero. A Deusa Tríplice apresenta as suas três faces: a donzela, a mãe e a anciã. É dela o útero germinador de tudo que tem vida neste mundo. É ela quem dá à luz ao mundo e tudo que nele existe; ela é a bela mulher que dança e rodopia feito uma espiral no meio do campo florido. Ela é a lua que brilha todas as noites.
         O Deus Cornífero é aquele que semeia o útero da Grande Deusa, que a espreita no meio do mato enquanto se prepara para agarrá-la como um bicho prende sua caça. Ele é o sol que ilumina a cada dia. Juntos, eles nos dão vida. São duas forças opostas que se unem gerando apenas uma. Na wicca, ensina-se que é necessário ter duas forças opostas e complementares para existir vida e magia, uma religião baseada apenas em um único deus é tão desequilibrada quanto a baseada em apenas uma deusa. Os Wiccanos reconhecem os dois lados dos deuses, tanto o lado claro quanto o escuro. Quando se diz escuro, não quer dizer mau ou ruim, e sim justo. Por exemplo, se o homem destruir a natureza, a natureza também destruirá o homem. Isso é ser justo.
         Nas comemorações wiccanas, que são denominadas Roda do Ano, são festejados os sabás e os esbaths. Os sabás são festivais baseados no ciclo do Sol, que dão origem às estações do ano. No total, são oito sabás: Lammas ou Lughmasat; Mabon ou Equinócio de Outono; Samhain, que é o famoso Dia das Bruxas; Yule ou Solstício de Inverno; Imbolc ou Caldemas; Ostara ou Equinócio de Primavera; Beltane; e Litha ou Solstício de Verão.
         Existe uma grande confusão a respeito dos sabás, pois existem dois calendários: o do Norte e o do Sul. No Brasil, muitos bruxos utilizam o calendário do Norte, achando que não se tem “clima” para se comemorar os sabás em suas datas diferentes das do Norte.
Na opinião formal, se não comemoram-se os sabás nas estações certas, a energia humana diminui muito, ficando sem sentido festejar o inverno enquanto é verão.
         Os esbaths são comemorações à lua cheia, que para os wiccanos é um dia de  espiritualidade. No total, são 13 comemorações por ano, que marcam o final do ano lunar, porque para os wiccanos, treze luas cheias significam ano novo.
         A wicca é uma religião baseada na magia, no entanto maioria as pessoas acredita  que magia é acender velas coloridas, fazer algum feitiço ou ritual. Mas não é só isso, magia também é gerar um filho, dar à luz a uma criança, cozinhar, viver. Este é o verdadeiro sentido da magia.
         Um dos princípios que a wicca defende é "faça o que quiseres desde que não prejudiques ninguém". Sendo assim, antes de se fazer um feitiço ou ritual, deve-se pensar muito sobre as conseqüências desse ritual, pois o feiticeiro estará exposto à chamada "lei do tríplice retorno". Essa lei prega que tudo que se faz retorna três vezes pior ou melhor, dependendo do tipo de sentimento que se coloca no feitiço.
         Os rituais e feitiços praticados na Wicca são feitos dentro de um círculo de energia, são evocados a Deusa e o Deus para que compareçam. Evoca-se também os quatro quadrantes, que são as 4 direções representadas pelos quatro elementos: ar, fogo, água e terra. Os rituais são encerrados com um ato de agradecimento à Deusa, ao Deus, aos quatro elementos e o fechamento do círculo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

sangue mistério entre séculos




MISTÉRIOS FEMININOS * por Eliane Stoducto_Raven Grimassi - A Wicca é, entre outras coisas, essencialmente um culto lunar no qual residem os Mistérios Femininos da Antiga Europa. Os Mistérios Femininos podem ser divididos em três categorias principais: os Mistérios das Tríades, os Mistérios do Sangue e os Mistérios Obscuros. Cada um deles contém em si outros aspectos relativos dos mitos associados nos quais residem.

Os Mistérios das Tríades Femininas são compostos dos seguintes aspectos: Preservação, Formação e Transformação. Estes se relacionam aos mistérios mundanos, segundo os quais as mulheres tradicionalmente exercem domínio sobre o lar, a mesa e a cama.

Em tempos longínquos, os símbolos do poder de uma mulher estavam ligados a essas facetas da vida humana. A vassoura, o caldeirão, a lareira e o travesseiro eram símbolos de seu reinado doméstico. Em tempos antigos, as mulheres eram honradas por seu dom de alimentar a família - o lar era um local de estabilidade e tranqüilidade. As mulheres controlavam, direta ou indiretamente, todas as facetas da vida familiar e exerciam papel vital na comunidade.

Os Mistérios do Sangue (Consagração do Ventre) associam-se aos ensinamentos e ritos ligados à menstruação, ao renascimento dentro do mesmo clã e à magia sexual. Todos são conceitos extremamente antigos, que se originaram ao menos na Era Neolítica. Os Mistérios do Sangue são em sua maior parte exclusivos às mulheres e serviam para elevá-las na antiga estrutura dos clãs. O poder inerente a esses mistérios levava os homens a uma posição de anuência dentro dos primitivos cultos matrifocais. Dessa Tradição Misteriosa surgiu o clero matriarcal da Wicca.

Os Mistérios Obscuros envolvem elementos de natureza oculta. Sob essa categoria temos coisas como magia lunar, culto de Diana, de Hécate e de Perséfone, morte e renascimento, magia dos sonhos e, geralmente, elementos do "Outro Mundo". Esse é um dos mais perigosos, e talvez mais poderosos, aspectos dos mistérios. Sem dúvida, o poder pessoal resultante do domínio dessa tradição é a base do medo em relação às bruxas durante o período da Inquisição.

A Tradição dos Mistérios Femininos surgiu do fato de que as mulheres primitivas viam a si mesmas como um mistério. Havia uma necessidade de compreender coisas como o sangue menstrual, a gravidez e o parto. Esses elementos separavam claramente as mulheres dos homens, cujos corpos não apresentavam tais poderes. Para os humanos primitivos, certamente havia uma forma mágica em ação, e aparentemente ela só atuava sobre as mulheres do clã. Tal mentalidade resultou na elevação do status das mulheres e estabeleceu um sentimento de reverência entre os homens.

Originalmente, o clã funcionava como um grupo de indivíduos, uma consciência coletiva. Durante esse período, os Mistérios Femininos consistiam principalmente de ritos da fertilidade que envolviam o clã como um todo. A alteração da consciência pela qual o indivíduo (bem como as relações entre indivíduos) era importante, evoluiu gradualmente, dando origem a vários cultos interiores. Esses cultos eram extensões dos mistérios regidos pelas mulheres. Dessa nova estrutura, surgiram regras acerca das relações sexuais e da menstruação. As mulheres foram as primeiras a perceber a ligação entre o ato sexual e a concepção. As iniciadas aprendiam como evitar a concepção juntamente com os segredos da magia do amor.
Com o passar do tempo, os indivíduos passaram a se destacar por suas habilidades especiais ou qualidades exclusivas. A mudança fica bem evidente no culto do caçador-guerreiro dos Mistérios Masculinos, em que o mais valente e o mais forte possuía papel especial. Entre as mulheres, isso se desenvolveu mais na forma de práticas xamânicas. Certos indivíduos apresentavam uma singular afinidade com o mundo natural das plantas e dos animais, e possuíam alto grau de habilidades mágicas e psíquicas. Esses indivíduos, então, se transformaram em facilitadores dos ritos tribais, alguns secretos, outros públicos.